Morador de Apucarana é condenado pelo STF a 17 anos de prisão por participar de ato golpista no dia 8 de janeiro

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O homem, de 24 anos,  defendeu ‘quebrar tudo’ em áudio enviado a esposa e está entre os três réus julgados na quinta-feira

Matheus Lima de Carvalho Lázaro, de 24 anos, morador de Apucarana, norte do Estado foi condenado a 17 anos de prisão pelo plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) na tarde dessa quinta-feira.Ele foi o terceiro réu condenado pelos atos golpistas em Brasília no dia 8 de janeiro.

Matheus foi quem divulgou mensagens para a esposa grávida e defendeu que era preciso “quebrar tudo” para “o Exército entrar”. 

Ele não foi preso na praça dos Três Poderes, e sim no Palácio do Buriti, sede do governo do Distrito Federal a 5 km dali, quando voltava do ato com dois amigos.  A polícia afirmou que ele portava uma faca, uma jaqueta militar e uma camiseta da seleção brasileira.

Ao falar em defesa de Matheus, a advogada Larissa Araújo afirmou que seu cliente sofreu uma “lavagem cerebral” e implorou os ministros pela sua absolvição. Ela disse que não havia provas contra ele no quebra-quebra em Brasília.

O relator do processo, o ministro do STF Alexandre de Moraes disse que o caso do réu paranaense é o que tinha maior número de provas entre os casos analisados pela Corte, uma vez que ele já serviu como soldado por um ano no Exército e que teria ficado acampado em frente ao batalhão em Apucarana.

Larissa fez a sustentação oral no lugar da Defensoria Pública. Em determinado momento, ela quase chorou na tribuna.

O caso do Matheus estava a cargo da Defensoria Pública após a advogada defesa perder o prazo para se manifestar nos autos. Moraes elogiou o trabalho dos defensores e refutou a critica da advogada.

O paranaense responderá por cinco crimes: associação criminosa armada, dano qualificado, deterioração de patrimônio tombado, tentativa de golpe de Estado e tentativa de abolir o Estado Democrático de Direito. 

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