No dia 20/04, o Governo Federal garantiu um repasse adicional de R$ 2 bilhões para 3.288 entidades privadas sem fins lucrativos (filantrópicas), que historicamente prestam serviços para o Sistema Único de Saúde (SUS). Para o estado do Paraná, foram destinados mais de 184 milhões, distribuídos em 317 municípios.
Através dessas instituições a população tem acesso aos atendimentos de saúde de média e alta complexidade. As entidades sem fins lucrativos somam atualmente 60% dos atendimentos e internações de alta complexidade pelo SUS, e ao longo da história, se tornaram referência neste tipo de atendimento.
A ministra da Saúde, Nísia Trindade, em seu discurso, reforçou que é fundamental garantir a sustentabilidade do SUS, que é um patrimônio da sociedade brasileira. “O SUS não é um programa do Ministério da Saúde. É uma política de estado e o nosso governo tem trabalhado para garantir a sustentabilidade desse sistema, que é a política social mais inclusiva que o Brasil conseguiu até o momento. É o setor que pode contribuir para o desenvolvimento de ações sustentáveis, como temos discutido em relação a reduzir a nossa vulnerabilidade de vacinas, de medicamentos, de insumos, de tudo que é fundamental para a atenção à saúde da nossa população. O SUS tem muitos braços e, um deles, é o setor filantrópico”, declarou a ministra.
O presidente do PT-PR e deputado estadual, ressaltou a importância do investimento para o Estado, “o Governo Lula voltou a investir na saúde pública, no Sistema Único de Saúde (SUS), que é fundamental para o atendimento da população mais pobre. E, como disse a ministra da Saúde Nísia Trindade, o SUS tem muitos braços e, um deles, é o setor filantrópico”, declarou Arilson Chiorato.
O vice-presidente da República, Geraldo Alckmin, sustenta que o SUS é um dos melhores sistemas do mundo, com universalidade, equidade e integralidade. “Lula, o senhor foi um dos que construiu o SUS, deputado federal constituinte, e lá foi aprovada a Seguridade Social Brasileira e o Sistema Único de Saúde. Vai desde a vacina até o transplante de coração. Durante a campanha eleitoral, fui representar o presidente Lula no Congresso das Santas Casas e lá, em seu nome, falei sobre o trabalho extraordinário que é feito, com o compromisso de ser parceiro, ajudando as filantrópicas, especialmente no seu financiamento, que é a grande dificuldade”, defendeu.
